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Copa do Mundo de Clubes: Messi e Vini Jr. ameaçam artilharia de Pelé e CR7 na história dos Mundiais

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 24 horas
  • 3 min de leitura

Lá se vão seis décadas desde que, em 1960, os grandes times de cada ano aram a disputar o título de campeão mundial. Começou como um duelo exclusivo de europeus e sul-americanos, cresceu na virada do século, com a chancela da Fifa e a entrada de representantes de todas as federações continentais, até se agigantar este ano, com a primeira Copa do Mundo de Clubes, com 32 equipes de 20 países.

O formato mudou, mas uma característica se mantém: o brilho dos grandes craques de cada geração. Na lista de artilheiros históricos da competição pontuam dois nomes que são sinônimo de gol: Pelé e Cristiano Ronaldo, ambos com sete marcados.

No novo formato do torneio, com três jogos garantidos na primeira fase e possibilidade de chegar a sete, a briga pela artilharia histórica ganha fortes concorrentes: os veteranos Lionel Messi e Luis Suárez, do Inter Miami, têm cinco gols, todos marcados na época em que defendiam o Barcelona. Logo atrás, com quatro, surge Vinícius Júnior, craque do Real Madrid, acompanhado de outro brasileiro, Pedro, do Flamengo; do saudita Salem Al-Dawsari, do Al-Hilal; e do egípcio Hussein El Shahat, do Al-Ahly.


As pesquisas, de gols marcados em todos os jogos de Mundial de Clubes nos três formatos de disputa e reuniu diferentes gerações na lista de maiores artilheiros da competição. Colados em Pelé e CR7, com seis gols, estão dois craques do século XXI, o ex-atacante galês Gareth Bale e o francês Karim Benzema, do Al-Ittihad, e um nome histórico do futebol sul-americano, o equatoriano Alberto Spencer, ídolo do Peñarol na década de 60 e maior artilheiro da Copa Libertadores, com 54 gols.


Pelé: sete gols em três jogos

Pelé construiu sua artilharia logo nos primeiros anos da competição, e só precisou de três partidas para marcar seus sete gols. O Rei do Futebol fez cinco na conquista do Mundial Interclubes de 1962, contra o Benfica: dois na vitória do Santos por 3 a 2 no Maracanã, na ida, e um hat-trick no 5 a 2 que garantiu a taça na volta, no Estádio da Luz.

Os cinco gols marcados no Mundial Interclubes de 1962 fazem de Pelé também o maior goleador de uma só edição da competição, posto dividido com o uruguaio Luis Suárez, que fez cinco no Mundial da Fifa de 2015, vencido pelo Barcelona.

Em 1963, o Santos precisou de três partidas contra o Milan para chegar ao bicampeonato mundial, mas Pelé só pôde jogar a primeira, quando fez os dois gols do Peixe na derrota por 4 a 2, no San Siro. Machucado, assistiu às vitórias dos seus companheiros no jogo de volta (4 a 2) e no jogo de desempate (1 a 0), ambos no Maracanã.

Os sete gols de Cristiano Ronaldo foram distribuídos ao longo de uma década, em quatro edições do Mundial da Fifa (oito jogos). O primeiro gol foi na semifinal de 2008, pelo Manchester United. Depois, já no Real Madrid, ele marcou quatro vezes em 2016 e fez mais dois em 2017.


Veja os principais artilheiros do Mundial de Clubes em todos os formatos, desde 1960 (em itálico, os jogadores ainda em atividade)


7 gols

Pelé (BRA, Santos)

Cristiano Ronaldo (POR, Manchester United e Real Madrid)

6 gols

Gareth Bale (GAL, Real Madrid)

Karim Benzema (FRA, Real Madrid e Al-Ittihad)

Alberto Spencer (EQU, Peñarol)

5 gols

Lionel Messi (ARG, Barcelona)

Luis Suárez (URU, Barcelona)

César Delgado (ARG, Monterrey)

4 gols

Pedro (BRA, Flamengo)

Vinícius Júnior (BRA, Real Madrid)

Salem Al-Dawsari (SAU, Al-Hilal)

Hussein El Shahat (EGI, Al Ain e Al-Ahly)

Tsukasa Shiotani (JAP, Al Ain e Sanfrecce Hiroshima)

Denílson (BRA, Pohang Steelers)

Mohamed Aboutrika (EGI, Al Ahly)

Romário (BRA, PSV Eindhoven e Vasco)

* Estagiário sob a supervisão de Allan Caldas


GE

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